Organizações da sociedade civil e o Gabinete Provincial da Família, Acção Social e Igualdade do Género na província angolano do Uíge estão preocupados com elevado número de casos de fuga a paternidade, que tem estado na origem da desestruturação de famílias e de casos de violência doméstica em ambos géneros na província.
Entre tantos factores, o estudante de psicologia Alexandre Pedro destacaas condições sociais, o desemprego e a desestruturação das famílias.
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Fuga a paternidade no Uíge - 2:04
“As razoes são muitas, mas seria necessário que reeducássemos as nossa famílias porque isso não só acontece com as famílias pobres, mas também com as famílias com recursos, a desestruturação familiar tem a ver com a educação”, realçou.
O pastor Manzambi Alberto considerou o fenómeno da fuga da paternidade uma “atitude pecaminosa diante de Deus”.
A delegada do o Gabinete Provincial da Família, Acção Social e Igualdade do Género, Rosária da Concessão Alfredo, manifestou-se também preocupada com elevado índice de casos da fuga à paternidade e violência domestica no Uíge.
“Desde o mês de Dezembro encontramos dois bebés abandonados, também identificamos duas senhoras que abandonaram as suas famílias porque os pais as deixaram à sua sorte e encontramos também um menino de 12 anos a cuidar dos menores”, disse Alfredo.