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Aumento de tensão entre jornalistas de orgãos públicos e militantes da UNITA causa apreensão


A violência verbal contra jornalistas dos órgãos de informação controlados pelo Estado angolano aumentatodos os dias nos actos públicos do partido UNITA e manifestações da sociedade civil.

Não se conhece até ao momento qualquer caso de agressão física, mas vai crescendo o tom entre as partes, o que está a causar apreensão.

Há pouco, os órgãos públicos cancelaram a transmissão de actos do partido UNITA por alegadamente um dos profissionais desses órgãos ter sido agredido mas isso não ficou comprovado

Teixeira Cândido, secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, diz que existe no seio da sociedade uma incompreensão sobre os trabalhos dos jornalistas, afirmando que o maior problema não está no profissional, mas no controlo das linhas editorais.

Teixeira Candido, Sindicato Jornalistas de Angola
Teixeira Candido, Sindicato Jornalistas de Angola

“A reacção dos militantes tem muito a ver com o comportamento dos órgãos porque nós os jornalistas não temos o controlo dos órgãos”, disse.

Já a presidente da Comissão da Carteira e Ética, Luísa Rogério, condena a existência de agendas estranhas às dos jornalistas em determinadas redações.

“É importante recordar que muitos destes jornalistas que têm um desempenho mau é porque têm uma agenda contrária à profissão”, afirmou.

Luísa Rogério
Luísa Rogério

Rogério é de opinião que haja mais diálogo entre as associações, sociedade civil e partidos políticos para ver sanado este desentendimento porque os "jornalistas não podem ser os alvos".

Aquela profissional condena qualquer tipo de agressão contra os jornalistas.

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